O parlamentar disse que o lixo havia sido coletado de igarapés da cidade por voluntários e ao tentar descartar os resíduos no aterro, a entrada não foi permitida. Ele alegou que um funcionário do próprio aterro orientou que deixasse os resíduos na beira da AM-010, no entanto, o funcionário negou a versão do deputado.
De acordo com a prefeitura, a ação foi realizada "sem qualquer justificativa legal para a prática do crime ambiental, afrontando a legislação vigente".
O secretário Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Antonio Strosk, informou que ações de limpeza realizadas por ongs ou grupos que planejam descartar o lixo no aterro, precisam comunicar o local com antecedência. Protocolo esse que não foi feito por Amom, segundo o chefe da pasta.
"Está sendo instaurada uma ação administrativa devido ao ato. A Procuradoria Geral do Município também está tomando providências. No mínimo, as pessoas precisam entender que, se descartarem lixo na via pública, estão sujeitas a punições, sejam elas físicas, jurídicas, parlamentares ou até mesmo o presidente da República. Todos estão sujeitos a penalidades", disse Strosk.
O secretário da Semulsp, Sabá Reis, destacou que a atitude do deputado prejudicou a locomoção dos caminhões coletores na área. "Ele bloqueou o acesso dos nossos veículos coletores. Por mais de uma hora, mais de 1 km de veículos ficaram parados porque não podiam passar".
As falas aconteceram durante uma coletiva de imprensa no sábado (13). Após a entrevista com os secretários, o deputado, que estava ao lado de fora do aterro, negou à imprensa que tenha cometido crime ambiental.