Manaus/AM - A Operação Marca D’água, deflagrada na manhã desta terça-feira (9), cumpriu oito mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de vender agendamentos da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN).
O delegado Paulo Benelli, explica que as denúncias começaram a chegar ao conhecimento das autoridades em novembro do ano passado e a investigação foi iniciada. Os suspeitos agiam de forma independente e chegavam a R$ 30, por vaga.
Em um único dia, eles chegavam a reservar 50 vagas que eram vendidas posteriormente.
"Tudo bem que você tem a sua esposa e quer agendar para ela, mas a gente tem mais de 50 agendamentos em um número", diz o investigador Ricardo Audcon.
Segundo o delegado, o esquema acabava fazendo com que as vagas se esgotam em pouquíssimo tempo. “ É interessante notar que as vagas de agendamento em 10 minutos, 15 minutos acabavam em razão desse uso indevido”.
Paulo explica ainda que essas pessoas não eram servidoras públicas, eram pessoas comuns que se aproveitavam de um serviço que é gratuito para toda a população, para ganhar dinheiro de forma ilícita.
“Não eram funcionários públicos, são pessoas que utilizavam e faziam isso ou de bico ou com uma atividade principal”.
Ele afirma que a prática é crime e que os suspeitos vão responder por isso. Ainda não se sabe quantas vítimas os suspeitos fizeram, mas a polícia espera ter mais informações após a perícia que está sendo realizada nos aparelhos eletrônicos apreendidos nesta manhã, durante a operação.
*Com informações de Portal do Holanda.