Em nota publicada nas redes sociais, o político classificou o sistema de votação venezuelano, que utiliza voto impresso, como "seguro" e "inviolável". Dirceu comparou as alegações de fraude feitas pela oposição do país às posturas dos ex-presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, que contestaram resultados eleitorais nos Estados Unidos e no Brasil.
Como uma das figuras mais influentes no PT, Dirceu afirmou que a segurança do pleito de domingo foi garantida pelo voto impresso e pela presença de fiscais do Conselho Nacional Eleitoral nas sessões de votação. No entanto, segundo ele, um "discurso de desconfiança" foi iniciado pela oposição. Além de Bolsonaro e Trump, o petista citou o deputado Aécio Neves, adversário de Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
No comunicado, Dirceu ainda levantou suspeitas sobre a oposição venezuelana, acusando-a de conter setores golpistas "articulados com interesses norte-americanos, que apoiaram as sanções e o sequestro das reservas da Venezuela".
José Dirceu foi ministro da Casa Civil durante o primeiro governo Lula. Na época, era um dos nomes mais influentes na política brasileira e considerado o "homem forte" do chefe do Executivo. Ele foi condenado dentro dos escândalos do mensalão e em um desdobramento da Operação Lava-Jato.