Apesar da associação tradicional de Lúcifer com o diabo na tradição cristã, Mestre Lukas de Bará da Rua, um dos líderes da Nova Ordem de Lúcifer na Terra, esclarece que não há conexão entre as duas figuras. A estátua, feita de cimento em um ateliê local, representa a dualidade do ser humano e do esqueleto, incluindo pés e asas.

Lukas afirma que "Lúcifer é um Deus que, assim como muitos outros, foi demonizado pela Igreja Católica" e que essa divindade "é o portador da luz e do autoconhecimento". O religioso Tata Hélio de Astaroth é um dos fundadores do santuário, que está localizado em área rural de Gravataí e é mantido em sigilo para proteger os seguidores e por ser destinado a iniciados na fé.

Cerca de 100 pessoas participam das reuniões do grupo. Recentemente, surgiram controvérsias sobre o financiamento da estátua, com alguns alegando que o projeto foi financiado com dinheiro público. No entanto, tanto a prefeitura de Gravataí quanto os responsáveis pelo templo negaram essas alegações.