Ex-funcionários da VoePass, companhia aérea responsável pelo avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, denunciavam irregularidades e falta de manutenção nas aeronaves. Uma delas, inclusive, foi apelidada de “Maria da Fé”.
“A gente tinha um avião que apelidava de ‘Maria da Fé’. Porque só voava pela fé. Não tinha explicação de como um avião daquele estava voando”, disse um ex-funcionário não identificado da companhia, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo
De acordo com ele, a empresa colocava a segurança em “segundo ou terceiro plano” e “visava mais o lucro”. Imagens feitas no interior de uma das aeronaves (veja acima) mostram uma poltrona parcialmente solta do piso e a fresta da porta sugando um pedaço de papel.
O diretor-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, afirmou ao Fantástico que as reclamações sobre a empresa aumentaram depois da pandemia de Covid-19, em março de 2020.
“Os tripulantes têm percebido níveis de fadiga ainda maiores. Os relatos mais recentes da Passaredo [nome antigo da VoePass], com relação à área de manutenção, são por conta do sistema de ar-condicionado, que vinha apresentando algumas precariedades”, afirmou.
*Com informações de Metrópoles
Mín. 25° Máx. 38°