O Centro de Convenções Sebastião Tapajós, em Santarém, oeste paraense, foi o cenário de discussões relevantes sobre o futuro do ecoturismo no Pará durante o I Seminário Estadual de Trilhas, realizado como parte das programações paralelas à 12ª Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA). Promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), em parceria com a Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, o evento reuniu especialistas, gestores públicos e representantes do setor para debater a importância dessa cadeia como motor de desenvolvimento sustentável e turístico na região.
O seminário abordou uma ampla gama de temas, como a criação de produtos turísticos baseados nas trilhas de longo curso, gestão dessas trilhas por meio das Instâncias de Governança Regional (IGRs), e até o papel crucial da Rede Brasileira de Trilhas na promoção do lazer, recreação, conservação da natureza e geração de renda para as comunidades locais. Um dos destaques foi a apresentação sobre a expansão da Rede de Trilhas Boliviana e a Rede Pan-Americana, reforçando a conexão entre iniciativas de trilhas em toda a América Latina.
O gerente da Região Metropolitana de Belém do Ideflor-Bio, Júlio Meyer, que também atua como diretor de Trilhas Nacionais da Rede Brasileira de Trilhas e coordenador geral da Trilha Amazônia Atlântica, ressaltou a importância estratégica dessas iniciativas. “As trilhas de longo curso não são apenas caminhos para o lazer, mas também para o desenvolvimento sustentável. Elas conectam comunidades, geram emprego, renda e promovem a preservação dos nossos recursos naturais. Estamos criando um legado para as futuras gerações”, afirmou Meyer, destacando o potencial das trilhas para transformar a realidade socioeconômica das regiões envolvidas.
“O I Seminário Estadual de Trilhas do Pará, ao reunir especialistas e lideranças do setor, demonstrou a importância de continuar investindo na criação e gestão de trilhas de longo curso, que não apenas promovem o turismo, mas também desempenham um papel vital na conservação do meio ambiente e no desenvolvimento das comunidades locais”, concluiu Júlio Meyer.