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Lixo deixado por Amom em frente ao aterro sanitário é retirado da AM-010

De acordo com a prefeitura, a ação foi realizada "sem qualquer justificativa legal para a prática do crime ambiental, afrontando a legislação vigente".

15/04/2024 às 13h35
Por: Portal In9
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Foto: Reprodução Facebook
Foto: Reprodução Facebook
Manaus/AM – O lixo deixado em frente ao aterro sanitário de Manaus pelo deputado federal Amom Mandel (Cidadania) no sábado (13), foi retirado por trabalhadores da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) nesta segunda-feira (15).

O parlamentar disse que o lixo havia sido coletado de igarapés da cidade por voluntários e ao tentar descartar os resíduos no aterro, a entrada não foi permitida. Ele alegou que um funcionário do próprio aterro orientou que deixasse os resíduos na beira da AM-010, no entanto, o funcionário negou a versão do deputado.

De acordo com a prefeitura, a ação foi realizada "sem qualquer justificativa legal para a prática do crime ambiental, afrontando a legislação vigente".

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O secretário Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Antonio Strosk, informou que ações de limpeza realizadas por ongs ou grupos que planejam descartar o lixo no aterro, precisam comunicar o local com antecedência. Protocolo esse que não foi feito por Amom, segundo o chefe da pasta.

"Está sendo instaurada uma ação administrativa devido ao ato. A Procuradoria Geral do Município também está tomando providências. No mínimo, as pessoas precisam entender que, se descartarem lixo na via pública, estão sujeitas a punições, sejam elas físicas, jurídicas, parlamentares ou até mesmo o presidente da República. Todos estão sujeitos a penalidades", disse Strosk.

O secretário da Semulsp, Sabá Reis, destacou que a atitude do deputado prejudicou a locomoção dos caminhões coletores na área. "Ele bloqueou o acesso dos nossos veículos coletores. Por mais de uma hora, mais de 1 km de veículos ficaram parados porque não podiam passar".

As falas aconteceram durante uma coletiva de imprensa no sábado (13). Após a entrevista com os secretários, o deputado, que estava ao lado de fora do aterro, negou à imprensa que tenha cometido crime ambiental.

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